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O QUE É O MINI-HANDEBOL?

O mini-handebol é uma atividade de iniciação aos princípios do handebol, que visa trabalhar de forma adaptada, lúdica e integral todo o processo de ensino dos movimentos, ações, aplicações e particularidades dos mesmos aos jogos com ou sem bola para crianças de 5 a 10 anos de idade.

Mais do que um jogo, o mini-handebol é uma filosofia que valoriza o jogo infantil, isto é, inclui prazer, diversão, aventura e, por outro lado, orienta-se no sentido da metodologia e da didática da Educação Física e desportiva para crianças do primeiro ciclo do ensino básico (5 a 10 anos de idade), sendo adaptável tanto à escola como aos clubes (Garcia, 2001).

Por meio de jogos, brincadeiras, exercícios, situações e atividades que respeitem as características, individualidades e necessidades das crianças, o mini-handebol preza pelo desenvolvimento global do indivíduo, ou seja, atua de maneira intensa no desenvolvimento das capacidades e habilidades:

- Físicas;
- Motoras,
- Cognitivas;
- Socioafetivas;
- Educacionais;
- Esportivas;
 

E tudo é pensando, planejado e executado por meio de atividades que sejam agradáveis, prazerosas e significativas às crianças.

Ao mesmo tempo em que o mini-handebol é fácil de jogar, justamente por envolver habilidades fundamentais e regras simples, se mostra versátil e dinâmico em relação a contemplar diversos objetivos, podendo ser explorado tanto em escolas quanto em clubes e projetos sociais, com propostas que tem poder educativo, esportivo, social e formativo.

O principal objetivo do mini-handebol é ser uma atividade que proporcione às crianças as condições e experiências mais variadas, positivas e ricas possíveis, sem se importar com treinamentos rígidos, táticas ou placares de jogos, ou seja, o mini-handebol é uma atividade que deve ser incentivada a ser praticada com e por prazer em prol da formação do cidadão, construção do conhecimento e desenvolvimento integral das crianças.

Caracterizada por ser uma atividade feita na medida para as crianças, as atividades práticas são repletas de adaptações que possam contribuir para o melhor andamento e desenvolvimento do processo pedagógico. Itens como: bola, número de jogadores, traves, tamanho de quadra etc. são somente alguns itens que foram adaptados do handebol.

A seguir algumas informações bem legais para você que quer conhecer mais sobre o mini-handebol.

ORIGEM 

O mini-handebol surgiu na Dinamarca, no início da década de 1970.

Muitos líderes do handebol descobriram que o jogo de handebol estava evoluindo em uma direção infeliz. O jogo não era muito popular entre as crianças mais novas e era difícil convencer crianças, pais e escola a praticar a modalidade.

Diversos lugares do país tomaram a iniciativa de desenvolver um jogo que atendesse de forma positiva as crianças menores. Comum aos experimentos era o desejo de criar um jogo baseado no desenvolvimento físico e intelectual da criança.

 

O jogo deve ter o caráter do jogo, deve ser divertido de participar e deve ser divertido para crianças menores. Em 1975, o Comitê de Instrução da DHF fez um folheto, pela primeira vez para o grande público e assim surgiu o mini-handebol.

No Brasil a atividade começou a ser divulgada no final da década de 90.

FILOSOFIAS

Alguns fatores são essenciais para que as ações com o mini-handebol alcancem êxito, tais como:
 

  • Diversão, experiências e formação acima de tudo;

  • Aulas com ludicidade e variedade de estímulos;

  • Não copiar os modelos de treinos e jogos adultos;

  • A competição é importante e deve fazer parte da formação, mas não pode ser o foco principal do trabalho com as crianças.

  • Fazer com que as crianças gostem e entendam o jogo de Mini-Handebol;

  • Proporcionar adaptações e simplificações de regras que sejam positivas para o desenvolvimento da criança e no ensino do Mini-Handebol;

  • Ampliação da cultura corporal do movimento;

  • Organizar a prática de forma que as crianças se desenvolvam de forma global, sistematizar e proporcionar aprendizado rico e planejado

  • Captação de novos praticantes e novas possibilidades;
    Compreender que cada criança é única. Ensine todos, ensine bem e de forma amorosa, paciente e rigorosa no sentido da excelência pedagógica.

CATEGORIAS 

Mini A: 5 e 6 anos de idade.
Mini B: 7 e 8 anos de idade.

Mini C: 9 e 10 anos de idade.

As equipes podem ser separadas em naipes ou mistas.

REGRAS

As Regras do mini-handebol são parecidas com as do handebol, porém no início o professor pode abrir exceções e adaptar regras de acordo com as necessidades das crianças e das aulas.

Indicamos a bola própria para mini-handebol da marca Kempa.

No "Mini A" usa-se bolas do tamanho "Duplo Zero" e no "Mini B/C" bolas tamanho "Zero".

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Antes de passar ou arremessar a criança pode ficar 5 segundos em posse da bola na categoria "Mini A" e 3 segundos em posse da bola na categoria "Mini B/C".


Cada equipe no Mini A entra em quadra com 4 crianças e as equipes do Mini B e C entram em quadra com 5 crianças cada. Evita-se colocar reservas. Todos podem jogar na posição de goleiro(a), basta avisar o árbitro para que ele possa autorizar a troca.


Por motivos formativos incentiva-se a marcação individual, assim como o ataque não posicionado durante o jogo.

Em grande parte dos maiores festivais brasileiros e europeus não se usa placar ou contagem de pontos durante as partidas, que podem ter o tempo adaptado de acordo com a ocasião.

Quadra e traves são adaptadas na medida para crianças, como podemos observar na figura abaixo:

Bolas Kempa Mini.png
Quadra de Mini com medidas.png
ARBITRAGEM

A arbitragem deve ser feita de maneira pedagógica, de forma que as crianças consigam compreender e respeitar as regras do jogo. Caso a arbitragem perceba que a criança tenha alguma dúvida as marcações são explicadas antes mesmo do jogo recomeçar.

Na categoria C incentivamos as crianças a jogar sem a presença de um árbitro, estimulando a autonomia, socialização e maior compreensão das regras e combinados de uma partida de mini-handebol.

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MAIS INFORMAÇÕES

Para informações mais aprofundadas, completas, com diversas dicas e orientações em relação ao mini-handebol compre hoje mesmo seu livro, impresso ou digital, "Teoria e Prática do Mini-Handebol" de autoria dos professores Diego Melo de Abreu e Milton Geovani Bergamaschi.

Mini-Handebol
PARA CITAR ESTA PÁGINA

ABREU, Diego Melo de. Mini-Handebol. São Paulo, 2023. Disponível em www.minihandebol.com/minihandebol.

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minihandebol@gmail.com

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